Quero ficar bêbada para sempre
De que me vale a lucidez?
Se nela eu encontro os meus medos
Se tenho medo do escuro
Se o mundo não gira...
Se em minha face há dureza
E eu preciso usar máscaras.
Eu quero ficar etilizada, etérea, intacta!
Completa nas vertigens
Que a embriaguez me trás
E o riso fica solto
E o meu corpo leve
E minha poesia viva
Entregue a devassidão
Dos meus desejos
E nos beijos que sóbrea
Eu nem me lembro mais
Esqueço desso amor
Que tem gosto de saudade
E de pranto derramado
Nessa estrada que mata
Com a falta dos teus sinais
Eu quero a embriaguez
Que me liberta de você e me dá paz.
De que me vale a lucidez?
Se nela eu encontro os meus medos
Se tenho medo do escuro
Se o mundo não gira...
Se em minha face há dureza
E eu preciso usar máscaras.
Eu quero ficar etilizada, etérea, intacta!
Completa nas vertigens
Que a embriaguez me trás
E o riso fica solto
E o meu corpo leve
E minha poesia viva
Entregue a devassidão
Dos meus desejos
E nos beijos que sóbrea
Eu nem me lembro mais
Esqueço desso amor
Que tem gosto de saudade
E de pranto derramado
Nessa estrada que mata
Com a falta dos teus sinais
Eu quero a embriaguez
Que me liberta de você e me dá paz.