Vida&Morte

Ainda que fosse cedo
E mesmo que a vida gritasse
O relógio do tempo corria
Cada dia...como muitos
Poucos meses...como anos
Ainda que cedo fosse
Para findar uma existência...as forças
Elas fugiam do corpo
Ainda havia beleza
Naquele quadro...triste
Parecia que havia vida
Vida que se esvaía
Feito água cristalina
Que corre rio abaixo
Feito água que escorre entre os dedos
Não se podia deter
O claro no escuro, já não se podia ver
Ainda que fosse cedo
O belo deixou de ser
E a morte como uma flor
Desabrochou na existência pouca
Veio ao amanhecer...junto ao sono
Quase não se pode ver
Ainda que fosse cedo
Nada se pôde fazer.




Obs: Dedicado ao meu neto Matheus.