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O que é isso aos meus olhos?
Por que queres a mim?
Por que fazes todos esses retornos?
Sem ter nenhum lugar para ir.
Receba de braços abertos
A minha dor diluida em sangue
Coberta de reflexos
Sem poder parecer ao menos algo lúcido
Por mais que eu queira recordar
Apenas momentos inúteis vêem a mente
Pois não sei o que cada um deles quer me mostrar
Será que vivi realmente?
Enchergo se luz, respiro sem ar
Sinto sem dor, sei que nada conquisto
Penso sem ter sentindo
Cheguei ao ponto de saber que não existo.