Decadência
Em meu olhar hoje há uma cachoeira
Que nasce nas memórias que jamais esqueço
Das dores, a que mais dói é a primeira
Mas a verdade é que cada uma tem seu preço
As dores e a chuva aumentam a correnteza
Rompendo a barreira, inundando a felicidade
Aumentando a insegurança e minha tristeza
Ultrapassando o limite da sanidade
E tudo isso colabora para as certezas que eu tinha:
A vida não é nada e as pessoas, vazias
Toda alma nasce, vive e morre sozinha
E que aquilo que hoje somos será 'nada' noutro dia