Decadência

Em meu olhar hoje há uma cachoeira

Que nasce nas memórias que jamais esqueço

Das dores, a que mais dói é a primeira

Mas a verdade é que cada uma tem seu preço

As dores e a chuva aumentam a correnteza

Rompendo a barreira, inundando a felicidade

Aumentando a insegurança e minha tristeza

Ultrapassando o limite da sanidade

E tudo isso colabora para as certezas que eu tinha:

A vida não é nada e as pessoas, vazias

Toda alma nasce, vive e morre sozinha

E que aquilo que hoje somos será 'nada' noutro dia

Edimar Silva
Enviado por Edimar Silva em 17/06/2011
Reeditado em 17/06/2011
Código do texto: T3041237
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