ASSOBIO DO VENTO
Até parece, que molhando meu pensamento vai,
ao olhar através da vidraça, a chuva que cai,
paisagem que envia me para lugares distantes.
Se ela pudesse levar,do meu mundo a incerteza,
levar para o mar, junto com sua correnteza,
talvez meus lamentos, não seriam tão incessantes.
Se levasse minha saudade, para longícuos rios,
agora meus olhos, não seriam assim,tão vazios,
olhando os pingos, que caem sobre os bonsais.
Não teria na face, o sinal de um rosto choroso,
nem meu olhar, teria esse jeito tão saudoso,
iria com a corrente, que vai, e não volta mais.
Como as goticúlas que ficam sobre a vidraça,
parece que minha visão, e minha vida embaça,
tudo se mistura, com a tristeza do pensamento.
Chegou a noite, penumbra, uma noite tão escura,
que aumenta a monotonia, que dobra a amargura,
divido minha solidão, com a assobio do vento...
Até parece, que molhando meu pensamento vai,
ao olhar através da vidraça, a chuva que cai,
paisagem que envia me para lugares distantes.
Se ela pudesse levar,do meu mundo a incerteza,
levar para o mar, junto com sua correnteza,
talvez meus lamentos, não seriam tão incessantes.
Se levasse minha saudade, para longícuos rios,
agora meus olhos, não seriam assim,tão vazios,
olhando os pingos, que caem sobre os bonsais.
Não teria na face, o sinal de um rosto choroso,
nem meu olhar, teria esse jeito tão saudoso,
iria com a corrente, que vai, e não volta mais.
Como as goticúlas que ficam sobre a vidraça,
parece que minha visão, e minha vida embaça,
tudo se mistura, com a tristeza do pensamento.
Chegou a noite, penumbra, uma noite tão escura,
que aumenta a monotonia, que dobra a amargura,
divido minha solidão, com a assobio do vento...