ESTA NÃO SOU EU
Meu coração anda sombrio,
minha alma em total dissabor,
o corpo, mal o sinto, está inerte e frio,
coberto de ferida e de dor...
Estou perdida em um nada,
neste meu presente morto,
pela vida fui tão massacrada,
que apenas vejo um mundo torto...
E diante do espelho eu me curvo,
pergunto-me, por que não me reconheço?
Por que me mostras tudo turvo?
Porque não podes refletir o meu avesso?
Esta imagem que ele me empresta,
parece ainda sorrir; não, não pode ser eu!
Se um rosto mascarado é o que me resta,
minha identidade já morreu!
Meu coração anda sombrio,
minha alma em total dissabor,
o corpo, mal o sinto, está inerte e frio,
coberto de ferida e de dor...
Estou perdida em um nada,
neste meu presente morto,
pela vida fui tão massacrada,
que apenas vejo um mundo torto...
E diante do espelho eu me curvo,
pergunto-me, por que não me reconheço?
Por que me mostras tudo turvo?
Porque não podes refletir o meu avesso?
Esta imagem que ele me empresta,
parece ainda sorrir; não, não pode ser eu!
Se um rosto mascarado é o que me resta,
minha identidade já morreu!