O DILACERAR DA ALMA

Uma espada rasga meu ventre,

como lâmina afiada de palavras

abortadas.

E chora meu útero , nas tristezas

dilaceradas nesta dor.

Minh'Alma condoída,

neste momento , vê esvair todo

sentimento que meus seios

amamentaram.

Meu sonho secou, rompeu-se

na sua imagem.

Meus olhos fecharam

em profunda tristeza.

Não se profana o sagrado,

nem dilacera a própria Vida.

Volte ao seu ninho, o amor

que habita em mim é infinito.

05/06/2011

Cássia Montezano
Enviado por Cássia Montezano em 07/06/2011
Reeditado em 24/04/2014
Código do texto: T3019793
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