O DILACERAR DA ALMA
Uma espada rasga meu ventre,
como lâmina afiada de palavras
abortadas.
E chora meu útero , nas tristezas
dilaceradas nesta dor.
Minh'Alma condoída,
neste momento , vê esvair todo
sentimento que meus seios
amamentaram.
Meu sonho secou, rompeu-se
na sua imagem.
Meus olhos fecharam
em profunda tristeza.
Não se profana o sagrado,
nem dilacera a própria Vida.
Volte ao seu ninho, o amor
que habita em mim é infinito.
05/06/2011