Luta sem trégua
yeh
numa luta sem trégua me entrego a guerra
jamais saio sem nada pra retornar
a cabeça do oponente é meu trofeu
numa guerra de inúmeras mortes
vou correndo com sede ao pote
ñ tem volta de onde estou, é ir
correr, ganhar ou morrer
numa luta sem retorno, assim é uma guerra
onde a gota de sangue é o pingo
e as carcaças a chuva
dou a elas um lindo e belo dilúvio
meu sangue se espalha por cima
de todos os otros que também gritam
seus nomes e pedem perdão aos céus
numa luta sem trégua,
vou ao combate, sem nada a perder
numa luta sem trégua,
vou a guerra, sem nada pra vencer
guerreio pela minha patria
minha patria é minha honra
é minha mente q segue o cotidiano civil
e com todos aqueles vermes viris
corro atrás do meu sangue
que custa a me chamar por um longo tempo
a vida é uma carnificina
a cidade é o meu dilúvio
corro pra fugir dessa chuva de ossos
e sangue de corações palpitantes
onde a gota de sangue é o pingo
e as carcaças a chuva
dou a elas um lindo e belo dilúvio
meu sangue se espalha por cima
de todos os otros que também gritam
seus nomes e pedem perdão aos céus
numa luta sem trégua,
vou ao combate, sem nada a perder
numa luta sem trégua,
vou a guerra, sem nada pra vencer
na guerra corro pra matar meu inimigo
meus problemas acabarão com este oponente?
nunca se acaba numa guerra feroz
a arte de matar é a arte de viver
ñ se vive sem deixar alguem pior
ou será que dá pra reverter essa história?
vou correndo pelas carcaças
atrás de uma resposta
quero somente um nome para reprimir-me
na vida, na guerra, nos negócios
tudo é igual
queria poder mudar este meu dilúvio que corre
casas e pessoas se afogam com sangue adentro
das valas civis, um chão escasso
lavado pelo repúdio das pesoas
e sua ignorância que percorre pelas valas
onde a gota de sangue é o pingo
e as carcaças a chuva
dou a elas um lindo e belo dilúvio
meu sangue se espalha por cima
de todos os otros que também gritam
seus nomes e pedem perdão aos céus
numa luta sem trégua,
vou ao combate, sem nada a perder
numa luta sem trégua,
vou a guerra, sem nada pra vencer
minha patria é doente
nela se tem um problema
minha mente se fere com ela
meus pecados começam a reagir
contra mim, me ferindo
sou uma pomba q caiu do ninho
não tenho para onde voar
por isso corro, pra fugir das valas
meus pecados deixo para trás
sem nada a esconder, somente a mim mesmo
numa luta contra meu sangue,
minha pátria perde e chega a gritar
quero apenas chorar, mas são plaquetas que escorrem
meus olhos não enxergam o caminho
sigo algo que tenho em meu peito
que esqueci o nome, pedi este pra alguém
mas minha memória é falha
as valas se entopem com as carcaças e sangue
o meu, deixo escorrer por minhas pernas
corro, deixando meus pecados caírem
meus olhos já viram muita coisa
onde a gota de sangue é o pingo
e as carcaças a chuva
dou a elas um lindo e belo dilúvio
meu sangue se espalha por cima
de todos os otros que também gritam
seus nomes e pedem perdão aos céus
numa luta sem trégua,
vou ao combate, sem nada a perder
numa luta sem trégua,
vou a guerra, sem nada pra vencer
não preciso de mais nada, porém percorro
este lugar sem transição
ele é lento ou será que estou cansando?
mas não posso, se não o dilúvio virá atrás de mim
meus pecados pago ao viver
minha morte talvez seja o meu renascer
lembro então do nome que tinham me dado
porém não faz sentido
eu dar o meu sangue pra um tal de coração
que nele se encontra um tal de amor
desconheço este nome
entretanto vou de encontro a ele
e seu dono chamado Deus