Na terra.
Da terra eu sou.
Na terra nasci.
Na terra vivo.
Na terra morro.
Pois, que da terra eu vim.
Eu nasci na terra vermelha molhada de sangue.
E na terra vivo minhas amarguras e minhas poucas alegrias.
Sou fruto dessa terra seca molhada de lágrimas.
Pois, que eu sou da terra.
Eu nasci na terra.
E eu vivi e ainda vivo na terra.
Mas, nessa terra também morrerei.
Pois, que da terra vim e para terra retornarei.
Vou embora com o vento.
Vou embora com a poeira vermelha.
Vou para onde me der na telha.
Até o dia em que a terra me chamar.
E meu corpo virar pó.
Minha alma poeira também há de ser e junto das estrelas haverei de morar por toda a eternidade.
Pois, que eu vou embora com o vento.
Vou embora com a poeira vermelha.
Vou para onde me der na telha.
Até o dia em que a terra me chamar.
E meu corpo virar pó.
Minha alma poeira também haverá de ser, e junto das estrelas haverei de morar por toda a eternidade.
Sim, com as estrelas eu haverei de morar por toda a eternidade.
Para sempre junto das estrelas.
Ali lágrima não haverá.
Ali minha alma para sempre brilhará.
E eu nunca mais vou chorar.
Nunca mais eu ei de sofrer.
Pois, que estrelas jamais sofrem, elas apenas brilham, e eu nunca mais vou chorar.
Não, nunca mais eu vou chorar.
Pois, que serei estrela, e no céu ficarei, para sempre e durante toda a eternidade.