Na terra.

Da terra eu sou.

Na terra nasci.

Na terra vivo.

Na terra morro.

Pois, que da terra eu vim.

Eu nasci na terra vermelha molhada de sangue.

E na terra vivo minhas amarguras e minhas poucas alegrias.

Sou fruto dessa terra seca molhada de lágrimas.

Pois, que eu sou da terra.

Eu nasci na terra.

E eu vivi e ainda vivo na terra.

Mas, nessa terra também morrerei.

Pois, que da terra vim e para terra retornarei.

Vou embora com o vento.

Vou embora com a poeira vermelha.

Vou para onde me der na telha.

Até o dia em que a terra me chamar.

E meu corpo virar pó.

Minha alma poeira também há de ser e junto das estrelas haverei de morar por toda a eternidade.

Pois, que eu vou embora com o vento.

Vou embora com a poeira vermelha.

Vou para onde me der na telha.

Até o dia em que a terra me chamar.

E meu corpo virar pó.

Minha alma poeira também haverá de ser, e junto das estrelas haverei de morar por toda a eternidade.

Sim, com as estrelas eu haverei de morar por toda a eternidade.

Para sempre junto das estrelas.

Ali lágrima não haverá.

Ali minha alma para sempre brilhará.

E eu nunca mais vou chorar.

Nunca mais eu ei de sofrer.

Pois, que estrelas jamais sofrem, elas apenas brilham, e eu nunca mais vou chorar.

Não, nunca mais eu vou chorar.

Pois, que serei estrela, e no céu ficarei, para sempre e durante toda a eternidade.

Marcos Welber
Enviado por Marcos Welber em 06/06/2011
Código do texto: T3018065
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