Escuridão

Mas uma vez ouço o canto

Do Abismo da Solidão

O canto frio e doce me chamando

E o manto de sua escuridão

Acaricia minhas asas cândidas.

Nem sombras, nem medos,

Apenas o frio da solidão.

O silêncio do não dito

Mas escrito na dor mórbida da alma

Ah, quisera eu mergulhar

Em sua escuridão encantadora

Adormecer em seu canto sutil.

Minha alma que agora se desespera.

Almeja por muito se entregar

Na escuridão em que agora adormece.

No meu último salto,

Meu coração pulsa na freqüência

De minhas poucas lembranças

Triste constatação de que

Minha vida passou

Sem um amor para amar...

Érica Rosa
Enviado por Érica Rosa em 01/06/2011
Reeditado em 01/06/2011
Código do texto: T3008373
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