Emaranhada
Estou entrelaçada,
Nos laços da vida.
Com fitas douradas,coloridas ou cinzas.
À pouco me encontrei amarrada com a preta,
Com mãos e pés atados com essa fita de terror,
Querendo mim soltar ,
E pedindo por favor.
Não quis mim escutar,pobre feitor.
Houve dias de douradas,brancas ou coloridas,
Mas também não foi a primeira vez,
Que mim vi com pretas ou cinzas.
Já consegui desamarrar-me.
Outrora a cada novo nó há dificuldade sim,
Uma pior que a outra,
Mas buscando sempre uma saída.
Mim agarro com outras que mim mostram a subida.
E vou desamarrando as fitas da vida.