INDELÉVEL!

A chuva escorria pela vidraça...

Deslizava como minhas lágrimas gélidas,

Meu corpo estendido e escondido,

Debaixo dos lençóis agonizava,

Sufocada pelas mágoas antigas algemadas,

Sob o céu negro de sombras lúgubres,

Gemidos e sussurros açoitam meus ouvidos,

Enquanto meus sonhos de vida escapam atordoados,

Prisioneira de feridas indeléveis,

Que não cicatrizam...que sangram...

Há tantas chagas em meu coração,

Há tanta ausência do sentir!

E completamente amordaçada minha emoção,

E um grito ecoa dentro do meu cerne,

Inconsciente vou ao encontro do que almejo,

Matar a serpente do destino,

E arrebatar minha liberdade,

Exumando essa tal Felicidade!!!

(By Rachel KeKa)

25.05.2011

Rachel Keka Alves
Enviado por Rachel Keka Alves em 25/05/2011
Reeditado em 16/11/2015
Código do texto: T2993238
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