No ventre as compressas do tempo
Do muito antes
que não sabíamos doer tanto!
Os passos que nos arrastam agora
Desorientam rotas de abraços
Bebem anseios aos goles
Feito porre de menino
Às noites de lua cheia
[já cheias de si]
E pende teu corpo, vulto vazio
Onde não apertam ancas e peles
Onde não mais um porto
...Não mais um torto jeito de amar
Há em teus traços um quê de aroma
que perfuma tardes
Guardadas entre as mãos
Qual pura redoma
Na palha dos nossos nãos
Não sou!
Não és!
Não somos!
Nada além de memórias
onde agora moramos,
ao findar história
Do muito antes
que não sabíamos doer tanto!
Os passos que nos arrastam agora
Desorientam rotas de abraços
Bebem anseios aos goles
Feito porre de menino
Às noites de lua cheia
[já cheias de si]
E pende teu corpo, vulto vazio
Onde não apertam ancas e peles
Onde não mais um porto
...Não mais um torto jeito de amar
Há em teus traços um quê de aroma
que perfuma tardes
Guardadas entre as mãos
Qual pura redoma
Na palha dos nossos nãos
Não sou!
Não és!
Não somos!
Nada além de memórias
onde agora moramos,
ao findar história