Quando os sonhos morrem
Por Iolanda Brazão
Quando os sonhos morrem
Levam consigo uma parte de nós
A vida vira de ponta a cabeça
Tudo deixa de ser
Quando os sonhos morrem
Deixa de existir cor
Tudo é só dissabor
No peito uma grande dor
Quando os sonhos morrem
Dilacera o coração
Deixa marcas de sangue no chão
Quando os sonhos morrem
Tritura as fantasias
Acabam as alegrias
Quando os sonhos morrem
O élan vital que anima nossas almas
Também jaz com ele
E todo o sabor da vida
Agora discolorida
Trôpega iludida
Caminha sem deleite
Quando os sonhos morrem
A música para
E desce o véu do silêncio.