CERTEZA RELATIVA

08.11.05.

Tenhamos medo, não queiramos que seja

Toda essa terráquea existência

Um ir do nada a lugar nenhum e

Tenhamos quase certeza de que é isso mesmo!

Tenhamos medo, não queiramos que tenha sido

Todos esses desencontros e finais

O início de um fim que ainda não terminou e

Tenhamos quase certeza de que terminará!

Tenhamos medo, não queiramos o suposto engano

Dos beijos, transas e dos “eu te amo”

Ter sido somente superfície, frugalidades vitais e

Tenhamos quase certeza de que foi!

Tenhamos medo, não queiramos que chegue

O fim, a morte, o suspiro final

Uma tão rápida e anônima passagem funesta e

Tenhamos certeza de que isso é fatal!

(pessimismo ou realismo?)

Marcelo Braga
Enviado por Marcelo Braga em 22/05/2011
Código do texto: T2986272
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