Infernium
Infernium
Meu ódio floresce em meu desespero,
Sei bem como decifrar minhas lágrimas.
Quando tão somente a esperança acaba.
Justo agora quando não existem forças.
Meu coração maldoso não suporta a luz,
Não há mais desejos feitos sob as estrelas.
O oceano azul e profundo invoca-me,
O som das ondas faz-me sentir seguro.
Mas em mim é como um escuro inferno,
Onde uma alma grita repetidamente.
Não há lua e não há leito para o sofrer.
Amarguras tomam conta de todo o meu ser.
Ninguém sangraria assim por mim!
Fecho os meus olhos, busco a hora do partir.
E todas aquelas palavras jamais ditas?
Um mausoléu frio onde descansa o coração.
As orações inválidas gravadas nos rochedos,
Joelho que traz a marca de noites perdidas.
Eu jamais vi meu destino através de outros olhos,
Sinto apenas meu mundo colidindo com o inferno!
Victor Cartier