TRIBUTO A LIBERDADE
A primavera chegara os botões a cada ida ensaiavam um novo desabrochar; o verde aos poucos ia perdendo o seu lugar. Eu também ensaiava para meu primeiro vôo. Nuvens brincavam no céu, a todo instante mudavam de forma... Às vezes pareciam floquinhos de algodão, outras vezes ficavam com cara de mau e a chuva caía, eu sentia frio e ficava com fome, mas quando aparecia no céu um arco cheinho de cores... Ah! Que alegria! Que alegria! E eu sonhava... Voar, voar na amplidão do espaço.
Um dia... Tudo mudou repentinamente e eu já não estava em meu ninhozinho modesto e nem tinha mais a família, ganhei uma casa só para mim e dentro dela havia um lago contornado de ouro, galhos sem folhas e muita comida; se faz frio minha casa se muda e fica bem pertinho de uma fogueira, se faz calor é por pouco tempo, pois o vento sopra e tudo fica fresquinho. Se adoeço tenho médicos e remédios.
Realmente não tenho com que me preocupar, pois meus súditos fazem tudo por mim, pudera... Me chamam de Pequeno Príncipe e eu... Bom... Eu canto.
Já se passaram primavera, verão, outono, inverno e novamente as flores desabrocham; diferentes das que via lá de cima do meu ninho. Minha casa também fica no jardim e vez por outra um primo passa, admira as flores e segue em frente... E... Foi numa destas vezes que eu a vi, maravilhosa... Meu coração então palpitou e eu cantei a mais linda canção; em tão pouco tempo fiz planos... Tantos planos, aí então a levaram de mim, certamente para ser princesa e novamente cantei agora meu canto era tristeza só. Meus súditos aplaudiram maravilhados e assim, mais uma primavera se foi e meu cantar invade os espaços onde não posso ir.
Talvez algum dia, meus súditos compreendam que nas notas de minha canção esteja vivo um grito de liberdade, pois nem mesmo sei para que servem minhas asas... Também entenderão que não quero ser rei, apenas quero ser um simples sabiá a voar na amplidão do céu azul.
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A primavera chegara os botões a cada ida ensaiavam um novo desabrochar; o verde aos poucos ia perdendo o seu lugar. Eu também ensaiava para meu primeiro vôo. Nuvens brincavam no céu, a todo instante mudavam de forma... Às vezes pareciam floquinhos de algodão, outras vezes ficavam com cara de mau e a chuva caía, eu sentia frio e ficava com fome, mas quando aparecia no céu um arco cheinho de cores... Ah! Que alegria! Que alegria! E eu sonhava... Voar, voar na amplidão do espaço.
Um dia... Tudo mudou repentinamente e eu já não estava em meu ninhozinho modesto e nem tinha mais a família, ganhei uma casa só para mim e dentro dela havia um lago contornado de ouro, galhos sem folhas e muita comida; se faz frio minha casa se muda e fica bem pertinho de uma fogueira, se faz calor é por pouco tempo, pois o vento sopra e tudo fica fresquinho. Se adoeço tenho médicos e remédios.
Realmente não tenho com que me preocupar, pois meus súditos fazem tudo por mim, pudera... Me chamam de Pequeno Príncipe e eu... Bom... Eu canto.
Já se passaram primavera, verão, outono, inverno e novamente as flores desabrocham; diferentes das que via lá de cima do meu ninho. Minha casa também fica no jardim e vez por outra um primo passa, admira as flores e segue em frente... E... Foi numa destas vezes que eu a vi, maravilhosa... Meu coração então palpitou e eu cantei a mais linda canção; em tão pouco tempo fiz planos... Tantos planos, aí então a levaram de mim, certamente para ser princesa e novamente cantei agora meu canto era tristeza só. Meus súditos aplaudiram maravilhados e assim, mais uma primavera se foi e meu cantar invade os espaços onde não posso ir.
Talvez algum dia, meus súditos compreendam que nas notas de minha canção esteja vivo um grito de liberdade, pois nem mesmo sei para que servem minhas asas... Também entenderão que não quero ser rei, apenas quero ser um simples sabiá a voar na amplidão do céu azul.
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