Sumindo...
Sumindo...
Sumindo estão os meus sonhos.
Sumindo está minha alegria de viver.
Sumindo está a paz que nem sequer vivi.
Sumindo está o amor que nunca tive.
Sumindo está a minha esperança em ser feliz.
Sumindo está minha juventude e minha saúde.
Sumindo está a minha inspiração e a minha poesia.
Sumindo estão os amigos que nunca tive.
Sumindo está minha ilusão.
Sumindo...
Sumindo estão os meus sonhos.
Sumindo está minha alegria de viver.
Sumindo está a paz que nem sequer vivi.
Sumindo está o amor que nunca tive.
Sumindo está a minha esperança em ser feliz.
Sumindo está minha juventude e minha saúde.
Sumindo está a minha inspiração e a minha poesia.
Sumindo estão os amigos que nunca tive.
Sumindo está minha ilusão.
Mas, há algo que nunca sumiu.
Existe algo que de mim nunca saiu, nem jamais sairá.
E este algo nada mais é do que minha tristeza e minha dor.
Sim, pois que a dor do meu peito nunca sumiu, nem nunca sumirá.
Pois, que a dor que aqui dentro de mim vive, é uma dor eterna, e de mim ela nunca sairá.
Não, a dor de dentro de mim nunca sumirá.
Não, jamais sumirá: ela para sempre permanecerá até os últimos de meus dias.
E essa dor levarei comigo até os confins das trevas da morte.
Pois, que essa dor é eterna e no meu peito para sempre se eternizará e dali jamais sairá nem mesmo depois de minha morte.
A dor jamais sumirá.
Dor eterna, dor que de mim nunca sairá e aqui dentro para sempre permanecerá por todos os séculos dos séculos, até os confins da eternidade.
Pois, eis então que tudo está sumindo...
Minha esperança.
Minha força.
Minha vida.
Tudo está sumindo, sumindo...
Só a dor que não some.
Não, ela nunca jamais desaparecerá, pois ao contrário da minha vida, minha dor é eterna.
Sim, minha dor é eterna.