Eu Parede
A solidão desse verso me encanta.
É tão minha, é tão santa.
Semi Deusa.
A solidão das paredes impregnadas de tempo e frieza,
Na mesmice de árvore...
Mas... Árvores dançam ao vento.
Eu parede...
Muro - Morta
preferia ser porta dando passagem,
Preferia ser janela dando visão.
Ser a marquise que abriga o cão sarnento de abandono.
Ser chuva, ser vento, ser ar...
Ser o galho da árvore a dançar no mesmo lugar, com a mesma alegria.
Preferia ser qualquer coisa,
Menos essa parede fria, sem canto, sem poesia, sem perdão.
A solidão desses versos, me espanta...
Devora meu coração.
A solidão desse verso me encanta.
É tão minha, é tão santa.
Semi Deusa.
A solidão das paredes impregnadas de tempo e frieza,
Na mesmice de árvore...
Mas... Árvores dançam ao vento.
Eu parede...
Muro - Morta
preferia ser porta dando passagem,
Preferia ser janela dando visão.
Ser a marquise que abriga o cão sarnento de abandono.
Ser chuva, ser vento, ser ar...
Ser o galho da árvore a dançar no mesmo lugar, com a mesma alegria.
Preferia ser qualquer coisa,
Menos essa parede fria, sem canto, sem poesia, sem perdão.
A solidão desses versos, me espanta...
Devora meu coração.