Viver só para poesia.

Passa a confessar

Para ouvir a liberdade

O sonho agredido

Quando pela avenida

Os passos inteiros

Partiam em horizonte.

O fiel prazer

Nunca tinha sido contrariado

As buscas, muitas vezes infernais

Eram realmente vencidas.

Não chega a ser uma guerra

Mas, o simples fato

De que a simplicidade e a dificuldade

Caminham juntas,

Faz do parecer real

Sonho inatingível

A posse do humilde

Contador de histórias.

Sem precedente no ar

Fala aos quatro cantos,

Um poeta é livre no mar

As suas palavras, emoções

E ainda assim

O mundo perde a visão.

O que resta ao poeta e a poesia

É a alma cheia de amor

Que nem sempre

Muitos não lhes dão

Valor.

Condor Azul
Enviado por Condor Azul em 20/11/2006
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