Viver só para poesia.
Passa a confessar
Para ouvir a liberdade
O sonho agredido
Quando pela avenida
Os passos inteiros
Partiam em horizonte.
O fiel prazer
Nunca tinha sido contrariado
As buscas, muitas vezes infernais
Eram realmente vencidas.
Não chega a ser uma guerra
Mas, o simples fato
De que a simplicidade e a dificuldade
Caminham juntas,
Faz do parecer real
Sonho inatingível
A posse do humilde
Contador de histórias.
Sem precedente no ar
Fala aos quatro cantos,
Um poeta é livre no mar
As suas palavras, emoções
E ainda assim
O mundo perde a visão.
O que resta ao poeta e a poesia
É a alma cheia de amor
Que nem sempre
Muitos não lhes dão
Valor.