flores de ópio
Naquela noite percebi que minha alma morreu,
Percebi que o demônio me ornava com flores de ópio,
Senti um frio correr-me no corpo,
Não vejo mais o futuro, estou num limbo criado por mim.
Minhas quimeras, ah! Meu demônio de saia. Saia!
Não suporto mais viver, não! Não me atormente mais.
Só quero dormir.
Dormir! Sonhar.
Não foi o frio que me trouxe o tremor,
Nem foram as feridas que trazem a dor...
Apenas o amor!