:::: Roda-Gigante ::::

As paredes do quarto giram

Como um espelho enigmático

Esse meu ser que caça velozmente

Nenhum pouco pragmático.

Quando essa vontade vai parar?

De gritar até perder a respiração

De onde tudo isso oriunda?

Do coração?

Detesto me sentir tão frágil

Sozinha e manipulada

Por um vento que me invade

Reduzindo-me a nada!

Paro por aqui este poema

Mero poema de solidão

Sinto minha mente girando

Mas não sinto o meu coração...

Ana Luisa Ricardo
Enviado por Ana Luisa Ricardo em 12/05/2011
Código do texto: T2965987