:::: Roda-Gigante ::::
As paredes do quarto giram
Como um espelho enigmático
Esse meu ser que caça velozmente
Nenhum pouco pragmático.
Quando essa vontade vai parar?
De gritar até perder a respiração
De onde tudo isso oriunda?
Do coração?
Detesto me sentir tão frágil
Sozinha e manipulada
Por um vento que me invade
Reduzindo-me a nada!
Paro por aqui este poema
Mero poema de solidão
Sinto minha mente girando
Mas não sinto o meu coração...