Amargo Existir
Incontidos versos mistura-se na alma triste
Anseia pedir alento apenas dizer que existe
Abrir todas as janelas ainda que a chuva caia
Desaguar mágoas, águas que se espraiam
Incontido pranto sufocado em meio ao riso
Viver sem nexo, à deriva no amor indeciso
Braços dispersos inútil carinho armazenado
Solitária vivência prova pesadelos acordada
Cansaço imenso no buscar das esperanças
Amarga constatação de tantas lembranças
Vontade da alma se aninhar feito criança
Busca desenfreada das razões para existir
Demorada primavera, quimera da dor fugir
Gosto ácido, tristeza a permear o existir.
(Ana Stoppa)
Incontidos versos mistura-se na alma triste
Anseia pedir alento apenas dizer que existe
Abrir todas as janelas ainda que a chuva caia
Desaguar mágoas, águas que se espraiam
Incontido pranto sufocado em meio ao riso
Viver sem nexo, à deriva no amor indeciso
Braços dispersos inútil carinho armazenado
Solitária vivência prova pesadelos acordada
Cansaço imenso no buscar das esperanças
Amarga constatação de tantas lembranças
Vontade da alma se aninhar feito criança
Busca desenfreada das razões para existir
Demorada primavera, quimera da dor fugir
Gosto ácido, tristeza a permear o existir.
(Ana Stoppa)