Não intérprete meus versos
Assim sou eu que presa nessa gaiola
Meu canto também é triste
Não temo a liberdade
Temo a realidade de o céu ser por demais grandiosos
Acostumei-me a viver meus sonhos enclausurados
Calado e amordaçado
Tendo o amor do peito roubado
Vendo o vôo de outros pássaros
Construía minha fantasia alcançando todos os espaços
Através da vidraça de minha ilusão
Não intérprete meus versos
O que escreves é o contrário da realidade
Porém não o quero prisioneiro
Pois temo que ao restringi-lo ao seu antigo versar
O faça de mim novamente se afastar
E a maneira como se expressas é por demais preciosa
Para se restringir a morena e sua história
Mas Tal qual como você acostumei a tê-lo por perto
Mas não posso ser descoberto
Mas é tormento demais pra minha alma sem seus escritos ficar
Se és sincero e cativo
De coração vos digo
Volte há encantar meus dias
Com tuas poesias