Não intérprete meus versos

Assim sou eu que presa nessa gaiola

Meu canto também é triste

Não temo a liberdade

Temo a realidade de o céu ser por demais grandiosos

Acostumei-me a viver meus sonhos enclausurados

Calado e amordaçado

Tendo o amor do peito roubado

Vendo o vôo de outros pássaros

Construía minha fantasia alcançando todos os espaços

Através da vidraça de minha ilusão

Não intérprete meus versos

O que escreves é o contrário da realidade

Porém não o quero prisioneiro

Pois temo que ao restringi-lo ao seu antigo versar

O faça de mim novamente se afastar

E a maneira como se expressas é por demais preciosa

Para se restringir a morena e sua história

Mas Tal qual como você acostumei a tê-lo por perto

Mas não posso ser descoberto

Mas é tormento demais pra minha alma sem seus escritos ficar

Se és sincero e cativo

De coração vos digo

Volte há encantar meus dias

Com tuas poesias

Poetisa Lukka
Enviado por Poetisa Lukka em 08/05/2011
Código do texto: T2957850
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