A NOTA
O corte profundo, sobre o pulso ardia.
a revelia da alma morta
escrevia na carne quase fria
o fio da adaga torta
como poesia com tinta sangria
sem despedir-se
deixando aberta porta
rubro como crepusculo
encarnado fim do dia
pra terminar a sinfonia
resta apenas um acorde
e só é A NOTA.