A NOTA

O corte profundo, sobre o pulso ardia.

a revelia da alma morta

escrevia na carne quase fria

o fio da adaga torta

como poesia com tinta sangria

sem despedir-se

deixando aberta porta

rubro como crepusculo

encarnado fim do dia

pra terminar a sinfonia

resta apenas um acorde

e só é A NOTA.

Cristiano Leandro
Enviado por Cristiano Leandro em 04/05/2011
Código do texto: T2949533
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