Carnificina.
Meu sangue jorrado no chão.
Minhas lágrimas cortando meu coração.
Minha pele colada no osso.
Não há mais carne, só osso e pele.
Marcas escuras no corpo e na alma dilacerada.
Minha voz já não fala e sufocada somente se cala.
Eu deitado no colchão duro esperando a morte.
Meu sangue jorrado no chão.
Minhas lágrimas cortando meu coração.
Minha pele colada no osso.
Não há mais carne, só osso e pele.
Marcas escuras no corpo e na alma dilacerada.
Minha voz já não fala e sufocada somente se cala.
Eu deitado no colchão duro esperando a morte.
Eu deitado no colchão duro aguardando a morte.
Não tenho pressa de vê-la chegar.
Mas, tenho pressa de me livrar da dor.
Sim, eu tenho presa de escapar da dor e me livrar da carnificina que se tornou meus dias.