Ave Alegria

Ave alegria de todas noites chorosas

Percorrem os meus olhos

Lagrimas da dor que se refugiou nas sombras

Tenho no encalço tanta tristeza

Que em meu peito abriga a punição "flagelosa"

Só me resta ser parte continua do encanto e do medo

E todas aves alegrias se tornam sublimação da dor

Suplico a clemencia de pensamentos livres

Que atordoam e se conformam em tempestades

As mesmas que em lagrimas deixei molhar seu rosto

Acalenta minha alma benvinda

Minha herança perdida

Minha noite quase florida

Distante do berço a terra

Que incerta te impõe meu destino

Calo-te a boca com um beijo funebre

E entre as lapides tão ja esquecidas

Atrelo os versos que ja havia lhe dito ao pé do ouvido

Dissipou de nós toda a alegria; todo o entusiasmo da vida.

E todas as aves voaram rumo a novas alegrias

Eder Marçal
Enviado por Eder Marçal em 29/04/2011
Reeditado em 30/04/2011
Código do texto: T2937806
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.