Tempestade na janela
Os pingos de chuva na minha janela:
Ping, pong...
Ping, pong...
De repente a chuva engrossa:
Plaft, ploft...
Plaft, ploft...
Olhando a esmo continuo por lá.
Minhas lágrimas se confundem com a chuva.
Dentro de mim uma tempestade se instala.
Trovões e raios agitam a minha cabeça.
Meus olhos embaçados não enxergam uma saída.
A porta que bateu não abriu mais pra você.
A chave continua em baixo do tapetinho da varanda.
Minha visão limitada não consegue distinguir as flores do jardim.
As árvores dançam com seus galhos molhados.
Mas meu coração está seco.