A Chama
Anoitece, cai a geada
No silêncio da espera
A mente está povoada
Do que a imaginação gera
São pensamentos sem rumo
Tão difíceis de segurar
E se desfazem em fumo
Nada ficando pra lembrar
Entristecido penso no pensar
Que nem este é companhia
E por não ter a quem contar
Engulo a solidão em agonia
Mas eis uma luz a brilhar
Tão pequenina, duma vela
Sonho que vou guardar
No peito, chama tão bela
Agonio que se apague
Tão frágil, tão fugidia
Seu brilho é cândido afago
Seu calor, doce companhia
Anoitece, cai a geada
No silêncio da espera
A mente está povoada
Do que a imaginação gera
São pensamentos sem rumo
Tão difíceis de segurar
E se desfazem em fumo
Nada ficando pra lembrar
Entristecido penso no pensar
Que nem este é companhia
E por não ter a quem contar
Engulo a solidão em agonia
Mas eis uma luz a brilhar
Tão pequenina, duma vela
Sonho que vou guardar
No peito, chama tão bela
Agonio que se apague
Tão frágil, tão fugidia
Seu brilho é cândido afago
Seu calor, doce companhia