Morre, Coração!
Morre, coração!
Já não suporto teu pulsar ferido
De um querer que jamais será tido
De viver na esperança de uma ilusão
Morre, coração!
Pois não quero viver de um amor chorado
Num mórbido sentir e sofrer calado
Seguindo impulsos, ignorando a razão
Morre, coração!
Afasta-te da abstração do sentimento
De desejos que se encerram em tormento
Da agonia, da dúvida... da paixão
Morre, coração!
E nunca ressuscites em novos anseios
Permanece inumado para amores alheios
Faze de meu peito um lacre, um caixão
Morre, coração!
Morre tu... para que eu viva!
Caro leitor: Esta poesia já fora postada anteriormente e a excluí, portanto peço desculpas àqueles que postaram comentários à publicação anterior e peço-lhes, também, que possam comentar novamente.
Agradeço sua leitura.