Silencio

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O silencio
É como navalha em meu peito
Aço cortante e gelado
Rasga a carne, dilacera-me as veias...
Presenteia-me a distancia como troféu
Aplaude as sangrentas lágrimas do meu coração...
Bebe o vinho da vitória,
Ao ver a saudade me trazer a solidão...
Mas se a dor da falta me sufoca
E eu ouço o som da morte
Escrevo seu nome na lápide dos sonhos
E recolho minh'alma no túmulo da ilusão...



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