A tragédia de Realengo - Rio: a morte de crianças inocentes!
Hoje o sentimento é de tristeza,
de profunda perplexidade,
Diante da impotência,
da perda, da fragilidade.
Até onde vai esta onda
de gratuita violência
que assaca contra a vida
de uma criança?
Não dá pra chamar de fatalidade
Diante de um ato inconsequente,
Talvez imprevisível, atitude psicopata
Talvez planejado, revolta de sociopata
Hoje é um dia de luto profundo
que nem a morte do ser abominável
capaz de cometer crime inominável
há de apagar este sinistro
Como um jovem é capaz de chegar
A um comportamento tão extremo, marcial?
Como a sociedade é capaz de gerar
Um comportamento tão antisocial?
As primeiras informações dão conta
Que o jovem bárbaro não tinha antecedentes criminais
O que teria levado a retornar à antiga escola
E a praticar tamanhas brutalidades, que nem irracionais?
AjAraújo, o poeta humanista, o poeta enlutado pela perda de 12 preciosas vidas humanas, de crianças que foram à escola para aprender, fugir da criminalidade e da droga e encontram a bala que lhes rouba a infância e a juventude.