Olhai as flores!

As flores perdem-se em guerras vãs;

São pobres flores;

São flores sãs.

Flores não murcham...

Flores não crescem...

Flores morrem...

Perdem suas pétalas recém-abertas...

Deixam-se cansadas ao solo...

Não alcançam o dia!

Mas chega a liberdade...

Fogem da eterna prisão: Solo da saudade;

Descobrem ares, sublimando

E exalando seu cheiro e pureza.

Marcam a beleza do Nascer do dia;

Marcam a essência de ser.

Ah... Esse viver é tão incerto!

Os lírios distraem-se no campo de enganação!

Dói o coração saber que tudo passa...

E que tudo se esquece...

E que nem tudo é como flores...

E que a vida é um piscar de olhos inconscientes!