Mendigo

A noite é fria

Ele não tem abrigo,

Chora tristonho,

Não tem amigos.

A garoa gelada

Bate em seu rosto,

De rugas marcado,

Cheio de desgosto.

Errou certo dia

Não teve perdão

Longa pena cumpriu

Em triste prisão.

Ganhou liberdade

Mas, não confiança,

Em todos o seu ato

Não saiu da lembrança.

Aos seus familiares

Foi pedir proteção,

Lá lhe maltrataram

Não teve perdão.

Mandaram-lhe embora

Não lhe deram abrigo...

Hoje ele é, sem querer

Pelas ruas...Mendigo!

Roberval Andrade Carvalho
Enviado por Roberval Andrade Carvalho em 09/04/2011
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