Ainda há tempo...
Harmonizar as forças que rodeiam
É permitir desabrochar o espírito
É o libertar-se das amarras torpes
Pro infundir do ente à natureza
Poder do fogo que dignifica
A terra firme que o corpo habita...
Sentir o pleno ar que acaricia
Tocando terno o rosto à brisa intensa
Despoluindo o sonho de um tempo...
Tomar da água que sacia a alma
Pura e limpa que nos lubrifica
Real escassez que brota em tormenta
Distar das aves que nos sobrevoam
Em infinita dimensão do espaço
A natural integração dos meios
Que nos rancores se estendem aos fins
Qual realmente é o papel do Homem?
Descoberta, o que a terra nos permite enfim?
Plano visto em variadas formas
Pleno misto em alternadas cores
Rica por grandiosa fauna e flora
Pobre por seus filhos sem amores