Ainda há tempo...

Harmonizar as forças que rodeiam

É permitir desabrochar o espírito

É o libertar-se das amarras torpes

Pro infundir do ente à natureza

Poder do fogo que dignifica

A terra firme que o corpo habita...

Sentir o pleno ar que acaricia

Tocando terno o rosto à brisa intensa

Despoluindo o sonho de um tempo...

Tomar da água que sacia a alma

Pura e limpa que nos lubrifica

Real escassez que brota em tormenta

Distar das aves que nos sobrevoam

Em infinita dimensão do espaço

A natural integração dos meios

Que nos rancores se estendem aos fins

Qual realmente é o papel do Homem?

Descoberta, o que a terra nos permite enfim?

Plano visto em variadas formas

Pleno misto em alternadas cores

Rica por grandiosa fauna e flora

Pobre por seus filhos sem amores

Danilo Rodrigues de Castro
Enviado por Danilo Rodrigues de Castro em 09/04/2011
Reeditado em 09/04/2011
Código do texto: T2898013