Pássaros que não Voltam
Quis calar-me
Mas meu coração GRITA,
Quis dormir para esquecer
Só que minha mente
Estava enfraquecendo,
Meu coração doendo,
Fiquei paralisada por algumas horas,
Confusa, que cena tão bruta,
Que cenário de horror,
A dor do outro parecia minha,
Senti como se fizesse parte de cada família,
Como se fosse meu
Cada ninho de cada Pássaro atingido,
Passarinho novinho
Começando a abrir asas,
Olhar o céu infinito
E ensaiar um vôo
De primeira,
Cortaram as asas de vários Pássaros
Que ensaiava tanto o vôo
Como o coro da Vida,
Calaram os biquinhos afinados,
Apagaram os sonhos
Dentro da máquina de Sonhos,
Voltará um dia essa máquina de sonhos
A funcionar tão alegremente
Com os Pássaros que ainda vivem
A aprender a voar,
A abrir o biquinho
E cantar a Vida,
A liberdade que para os outros Pássaros
Foi dividida em tanta dor, lágrima,
Em um silêncio apavorante
Que emudeceu todos
Os cantos de tantos Pássaros
De um país com tantas variedades
De Pássaros raros que se foram
E não voltaram...?
Quis calar-me
Mas meu coração GRITA,
Quis dormir para esquecer
Só que minha mente
Estava enfraquecendo,
Meu coração doendo,
Fiquei paralisada por algumas horas,
Confusa, que cena tão bruta,
Que cenário de horror,
A dor do outro parecia minha,
Senti como se fizesse parte de cada família,
Como se fosse meu
Cada ninho de cada Pássaro atingido,
Passarinho novinho
Começando a abrir asas,
Olhar o céu infinito
E ensaiar um vôo
De primeira,
Cortaram as asas de vários Pássaros
Que ensaiava tanto o vôo
Como o coro da Vida,
Calaram os biquinhos afinados,
Apagaram os sonhos
Dentro da máquina de Sonhos,
Voltará um dia essa máquina de sonhos
A funcionar tão alegremente
Com os Pássaros que ainda vivem
A aprender a voar,
A abrir o biquinho
E cantar a Vida,
A liberdade que para os outros Pássaros
Foi dividida em tanta dor, lágrima,
Em um silêncio apavorante
Que emudeceu todos
Os cantos de tantos Pássaros
De um país com tantas variedades
De Pássaros raros que se foram
E não voltaram...?