Coração Demente.
Oh! Coração demente.
Que arde no dedo.
Que puxa o gatilho.
Que clama o choro.
Que estronda o desespero.
Em gritos sutis.
De bocas juvenis.
Não quis a morte só para ti.
Quis levar inocentes.
Vingando o ter nascido.
Num mundo deprimido.
Onde há gente feliz.
E, um só, infeliz.
Deve estar se arrastando.
Lá no além, como serpente.
Pelo gesto inconseqüente.
De um louco.
Que nunca soube.
O que é ser gente.