QUE DOR...QUE DOR, REALENGO!
Chegou de súbito, o bandido
no jardim daquele lugar
pisando sementes plantadas
aguardando o desabrochar.
Chegara tão frio e fingido,
interrompendo o canto dos anjos,
com estampidos e tantos gemidos,
sangrou, sem pena, os arcanjos.
Que se queime no fogo infernal
oh, desumano, delinquente e ousado!
Desprovido de valores moral,
enquanto sobem os anjos exterminados.
Sonhos que, tão cedo, se foram
sem tempo para se despedir.
Seus cadernos, em branco, ficaram;
suas tarefas, nem chegaram a cumprir.
Vidas tiradas dos seus entes,
que choram a falta dos seus filhos
que partiram, ainda sementes
para um jardim lá no céu, em brilhos.
Que dor...Que dor, Realengo!
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®
Giovanni Pelluzzi
São João Del Rei, 07 de abril de 2011.
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Triste é tentar descrever em palavras os sentimentos de rancor que toma conta da alma de cada ser humano que, hoje em extinção, trilha por caminhos profano.
Homenagem aos anjos que partiram nas asas de um sonho de vida.
Realengo/RJ - 07/04/2011 (triste dia)
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