matutino
Na indecência das lágrimas
molham-se as flores
nesses prantos derramados
mudas murchas no orvalho
nega o cálice
da água derramada
que por tudo
és quase nada
Vagando ao céu
rastejei em seu véu
tulmutuei desespero
e as flores não apareceram
erguida em meu espaço pequeno
fui vento em novembro
rasguei as vestes do meu corpo
Sereno!
Na natureza esquecida
perdi-me no verde
Estarrecida;
abandonei minha vida.