matutino

Na indecência das lágrimas

molham-se as flores

nesses prantos derramados

mudas murchas no orvalho

nega o cálice

da água derramada

que por tudo

és quase nada

Vagando ao céu

rastejei em seu véu

tulmutuei desespero

e as flores não apareceram

erguida em meu espaço pequeno

fui vento em novembro

rasguei as vestes do meu corpo

Sereno!

Na natureza esquecida

perdi-me no verde

Estarrecida;

abandonei minha vida.

lu reys lopes
Enviado por lu reys lopes em 06/04/2011
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