Esta poesia ja tinha publicado a muito tempo atras aqui no recanto mas deletei sem querer, então estou publicando ela novamente, é uma poesia que gosto muito e foi feita no meu periodo de adolescencia, logo que comecei a escrever meus primeiros rabiscos.
CANTO DO ABANDONO
Silêncio, só silêncio. Nenhum ruído na noite.
A vida é calma, tudo é calmo.
O mundo parou, as estrelas adormeceram.
Tudo é silêncio...
Amanhece, mas eu não vejo. Acho que o sol se retirou...
As aves ficaram mudas, já não ouço a algazarra das crianças.
É tão triste esta monotonia, para mim já nem existe o amanhã...
Eu me encontro tão sozinha!
Os pensamentos pararam, só sinto o pranto amargo e quente,
Rolarem pelas faces que estão sem vida.
O coração parou, não ouço batidas...
Este torpor que me invade a alma, me torna quase calma...
Por que não vejo a luz, por que sempre é tudo tão escuro?
Onde está o luar? Onde está o sol? Onde estão as estrelas?
Quero vê-las!
Mas há muito que me encontro sozinha, nesta imensa solidão!
Minha única companheira é a eterna desilusão...
Quero gritar, quero falar! Não tem som o meu eco
Estou viva, mas não vivo, não sei o que é viver...
Estou solta, mas vivo numa prisão,
E o meu cárcere eterno é esta imensa solidão...
VIDEO POEMA
http://www.youtube.com/watch?v=N3g4TPfDSrE
CANTO DO ABANDONO
Silêncio, só silêncio. Nenhum ruído na noite.
A vida é calma, tudo é calmo.
O mundo parou, as estrelas adormeceram.
Tudo é silêncio...
Amanhece, mas eu não vejo. Acho que o sol se retirou...
As aves ficaram mudas, já não ouço a algazarra das crianças.
É tão triste esta monotonia, para mim já nem existe o amanhã...
Eu me encontro tão sozinha!
Os pensamentos pararam, só sinto o pranto amargo e quente,
Rolarem pelas faces que estão sem vida.
O coração parou, não ouço batidas...
Este torpor que me invade a alma, me torna quase calma...
Por que não vejo a luz, por que sempre é tudo tão escuro?
Onde está o luar? Onde está o sol? Onde estão as estrelas?
Quero vê-las!
Mas há muito que me encontro sozinha, nesta imensa solidão!
Minha única companheira é a eterna desilusão...
Quero gritar, quero falar! Não tem som o meu eco
Estou viva, mas não vivo, não sei o que é viver...
Estou solta, mas vivo numa prisão,
E o meu cárcere eterno é esta imensa solidão...
VIDEO POEMA
http://www.youtube.com/watch?v=N3g4TPfDSrE