A Perda

Quando um nó atou minha garganta

E uma angústia abraçou o meu peito,

Chorei ajoelhado num leito

Feito de tudo quanto é mais sagrado!

Sangrava os olhos, mas não era vermelho...

Eu sentia dor, mas não era na carne...

Eu lavava a face, mas não limpava nada!

Foi numa tarde,

Todos disseram:

-Adeus!

Enquanto eu perguntava:

-Oh Deus, por quê?

19/09/2009

Pergentino Júnior
Enviado por Pergentino Júnior em 02/04/2011
Reeditado em 12/10/2016
Código do texto: T2885476
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