...Engaiolado

Ah! como eu era feliz.

Eu ia para onde bem quizesse,

era livre, dono de mim.

Sem problemas, sem stresse.

Tinha prazer de cantar,

de escolher meu alimento,

de visitar inúmeras árvores,

de sentir, no corpo, o vento.

Vivia num alegre bando,

com liberdade de ir e vir,

o céu era o limite,

sem nada para me impedir.

De rependete, tudo mudou.

Perdeu o sentido a minha vida,

fui ,cruelmente, enganado,

caí numa horrível armadilha.

Hoje, já não canto, lamento.

Nao vôo, me movimento.

Sou um pássaro triste,

sou mais um engaiolado.

Celso Pontes
Enviado por Celso Pontes em 01/04/2011
Código do texto: T2883087
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