Amor morto...
Amor morto...
Onde repousa um amor esquecido
Com gestos plasmados e frios
Colchas de retalhos de uma vida sombria,
Corpos adormecidos na mesma cama fria
Vagando no esquecimento de um amor morto
Em uma total liturgia de desgostos...
No seu julgamento cruel
Depura em mim todo o seu ódio e fel,
Não percebe que não nos suportamos mais?
Mas me prende na cela do seu egoímo
Protesto em vão contra o meu holocausto
Rogo forças a Deus,
Sigo lutando pelos meus ideais
Nestes escritos que faço, posso viver
Sem medo, sem sustos e sem escândalos...
Sigo sonhando,tento assim permanecer viva
Escrevendo,pensando,chorando, orando e
Me perguntando: Até quando?
1999