EM UMA NOITE DE OUTONO...
Em um cinzento e tristonho outono
Acabamos de deixar Versos ao Luar
Hoje a inspiração está no abandono
Quem já foi órfão, poderá imaginar
A causa foi um equivocado proceder
Contente-se o que não tiver comoção
Pela criança que começava a florescer
Aos olhos de poetas reféns da emoção
Tão distantes, os trovadores e a poesia
Que só queriam paz, amor e esperança
Em noites de luar foi notável presença
Agora por um tempo, sobejará a elegia
Possuía virtude e bom legado vai deixar
Eram momentos de sonho e de quimera
Porém o outono, certamente irá passar
Voltando a florescer a eterna primavera!