Quanta dor sem ela

Quanta dor e esse aperto em meu peito...

não consigo dormir, não consigo pensar direito,

minha cabeça parece um furacão girando no imenso vazio,

meu mundo é vasto e escuro, tristonho e muito frio.

Saudades do que não sei aguardam sob meu teto.

De tudo o que sonhei nada realizei por completo.

E as lidas do dia a dia, estouraram em meus rochedos,

quando o fim da resistência cedeu de vez aos meus medos.

Fui homem de muitas conquistas, coração bem resolvido.

Andava de peito aberto, pelas entranhas do universo.

Conheci o fogo da paixão, a paz do amor acontecido.

Conheci da desilusão o lado real e perverso.

E a mulher que tanto amo foi a que mais me enganou,

fez doer essa tristeza, e isso ela não levou.

Por isso sigo doendo, sem muito em que pensar,

consumido pelo veneno que ficou em seu lugar...

ADAMO SIDONIUS
Enviado por ADAMO SIDONIUS em 29/03/2011
Reeditado em 24/01/2019
Código do texto: T2876751
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