Despedida
Na terra sem asfalto crianças brincam.
As pipas inundavam o céu carmesim
E as mães de seus quintais berravam.
Os filhos na sujeira, as mães estericas
Ouviam o som das ondas no mar.
Longe o assobio do navio de pinturas esotéricas.
O navio atracado, homens a bordo,
As moças de lenços de lagrimas de despedida
Beijam suas mãos e uma rosa oferecida.
Da borda do navio eles acenavam
Para aquelas que um dia serão suas esposas
O assobio do navio é acionado, choram as damas saudosas.
Eis a despedida, enquanto os pequenos rodopiam,
As mães lavadeiras esfregando roupas.
E as moças choronas se despediam.