AFLIÇÃO
AFLIÇÃO
Nessa aflição que perdura
Já nem sei mais o que faço,
E quero me esquecer da ternura
Que me encantou os teus abraços.
No meu peito é vasta a aflição,
Pois teu encanto já não é meu,
E devo anular do meu coração
O amor que para sempre se perdeu.
Nessa aflição vejo a sombra
Desta silhueta tão marcante
Que a minha alma se assombra.
Dando voltas pela escuridão
Desesperadamente tento apagar
Essa indesejável e dolorosa aflição.
A inspiração desse soneto, veio da interação do brilhante indriso (DE AFLIÇÃO) do querido mestre Mario Roberto Guimarães. Obrigada, mestre, pela sempre oportunidade.
Mada Cosenza