Estranho Amor...
Tão livre, se machuca
ao debater-se na prisão
de grades invisíveis...
Amaldiçoa o bem e engrandece o mal
enterrando a felicidade
em palavras indizíveis...
Estranho amor que não termina
que em meu solo ainda germina
sementes de algum futuro...
Endurecendo a terra cultivada
sem água, sem adubo, sem cuidados
sozinho, entre dois muros...