Estranho Amor...

Tão livre, se machuca

ao debater-se na prisão

de grades invisíveis...

Amaldiçoa o bem e engrandece o mal

enterrando a felicidade

em palavras indizíveis...

Estranho amor que não termina

que em meu solo ainda germina

sementes de algum futuro...

Endurecendo a terra cultivada

sem água, sem adubo, sem cuidados

sozinho, entre dois muros...

Melissa Lorenzi
Enviado por Melissa Lorenzi em 26/03/2011
Reeditado em 26/03/2011
Código do texto: T2872271
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