Vasto rastro
Vastro rastro carrego atrás de mim.
Rastro de saudade do que não foi, nem nunca será.
Rastro de lágrimas roubadas no jardim da desilusão.
Eu me perco na escuridão.
Eu me inundo de solidão.
Estou no rastro da dor impingida.
Eu sou o vasto dessa terrível dor.
Estou no vazio do fétido sofrimento.
Minhas lágrimas choram de dia e de noite.
Sou um rio de águas amargas.
Aqui não há som.
Não há calor.
Abismos gritam dentro de mim.
Eu sou o lodo de uma terra estranha.
Nada mais é luz.
Tudo está escuro... escuro...
E eu me perco... perco...
Não há RUMO, NEM SAÍDA.
Não ouço mais nada.
Estou surdo para as coisas do mundo.
Estou cego para minha própria vida.
Porque eu sou o vasto dessa terrível dor.
Estou no vazio do fétido sofrimento.
Minhas lágrimas choram de dia e de noite.
Sou um rio de águas amargas.
Aqui não há som.
Não há calor.
Abismos gritam dentro de mim.
Eu sou o lodo de uma terra estranha.
Nada mais é luz.
Tudo está escuro... escuro...
E eu me perco... perco...
Não há RUMO, NEM SAÍDA.
Não ouço mais nada.
Estou surdo para as coisas do mundo.
Estou cego para minha própria vida.
E aqui não há mais nada.
Não há paz, nem saída.
Só dor e solidão, dor e solidão...