Mar de Saudades
Oh! Mar denso, misterioso e soturno,
Ouço o som de tuas repetida ondas
Imponentes a cortar a escura noite.
Mar dos poetas, de Netuno solitário.
Mar revolto - dor tristeza, outrora calmo.
Sinto o frescor de teu brisar insinuante,
Ouço gritos ecoar... grilhões de ti brotam.
Seduzes-me em silêncio para o abissal.
Cadência da pobre jangada, nau magistral.
Coração desencantado enxargado solidão.
Dor na alma escura intenso mar de lágrimas,
A banhar sem dó a face obscura, entediada.
Mar... não quero tuas profundezas,
Suplico apenas escute os meus lamentos.
Embale meu ser em tuas ondas calmas.
Devolva-me a paz distante da alma...
Ana Stoppa)
Oh! Mar denso, misterioso e soturno,
Ouço o som de tuas repetida ondas
Imponentes a cortar a escura noite.
Mar dos poetas, de Netuno solitário.
Mar revolto - dor tristeza, outrora calmo.
Sinto o frescor de teu brisar insinuante,
Ouço gritos ecoar... grilhões de ti brotam.
Seduzes-me em silêncio para o abissal.
Cadência da pobre jangada, nau magistral.
Coração desencantado enxargado solidão.
Dor na alma escura intenso mar de lágrimas,
A banhar sem dó a face obscura, entediada.
Mar... não quero tuas profundezas,
Suplico apenas escute os meus lamentos.
Embale meu ser em tuas ondas calmas.
Devolva-me a paz distante da alma...
Ana Stoppa)